segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Quem dirige o quê?

Aí eu estava lendo a entrevista da Luana Piovani em algum lugar.
E, longe de mim, usa-la como minha guru, muito pelo contrário, ela certamente está entre as figuras que dificilmente conseguirão minha admiração (ok, não conheço a pessoa dela, mas pelas atitudes públicas e tal, enfim.)
Mas voltando à entrevista...
Lá estava eu, e uma parte, de repente, chamou minha atenção:

Ela, que ganhou um carro do (ex-futuro-atual-indefinido-namorado), dizendo que não pretendia aprender a dirigir, e que já tinha aceito tranquilamente esse fato de viver eternamente sendo levada pelo motorista.
E que, em seus anos de terapia, recebeu uma explicação bastante aceitável, sobre o fato de ter paúra de dirigir carros:

Segundo a psicóloga, ela é uma mulher muito independente, segura, e que dirige desde muito cedo seus atos, sua vida, etc.. e que o medo de dirigir um carro,reflete o contrário de como ela leva sua vida, e que isso se deve, pq toda pessoa, em algum ponto, precisa ter alguma fraqueza, e se permitir ser ajudada, e ser frágil...

Bem, eu que não tenho nem tempo, nem paciência nem $$ pra perder com terapia... aceitei essa explicação pra mim tb.
Pq pode ser uma puta baboseira, mas que eu sempre fui independente, segura e sempre dirigi minha vida sem interferência de ninguém, é uma grande verdade... saí de casa com 17... morei sozinha, sem conhecer ninguém, sem ajuda de ninguém... sempre escolhi tudo que eu quis fazer e como quis fazer...
Então.. quem sabe o lance de dirigir tb se aplica né?
Já gasto muito do meu tempo dirigindo minha vida e falta pra dirigir um carro.. rs

De toda maneira, eu que não sou rica, e mesmo que fosse, não me daria ao luxo de ter um motorista, já estou trabalhando minha mente pra aceitar o lance de dirigir um carro sem entrar em pânico.

Estou tendo bons avanços, não piro mais qdo aparecem carros atrás de mim ou na minha frente, não tenho mais medo da marcha, nem de ter que parar em farol, ou em subida... e estou indo pra etapa de tentar me ajeitar com aquele monte de espelho que a gente precisa olhar. (embora continue achando que carro é uma coisa que tem muito pedal pra pouco pé, muita marcha, direção e seta pra pouca mão, e muito espelho pra pouco olho!)
Eu vou conseguir!

E aí vou ter que arrumar outra coisa pra poder ser frágil e ajudada né... rs

Mas pode deixar que qdo eu for sair eu aviso pra vcs ficarem em casa!!

Até!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Ahhh a política...

Pausa na história da vida pra falar sobre a história do povo...
Política... Eleição...
Eu gosto! Vejo debate, leio a respeito e tudo mais.
Não exageradamente que minha paciência, apesar de grande, tem limite, mas o suficiente pra não me considerar uma alienada total na área.

Aí outro dia tava vendo tv e me deparo com a propaganda do PT dos questionamentos sobre o Kassab.
Ok, não teria me indignado se tivesse parado na penúltima das perguntas...( perguntas tipo: você sabe a história política do Kassab? Sabe quem ele já apoiou? Sabe de que partidos foi? etc etc)
Mas aí veio a última e cheia de segundas intenções: Você sabe se ele é casado? Se tem filhos?

Ah mas pelamor...
Escuta... caso a pergunta fosse livre dos preconceitos e só quisesse a resposta objetiva, ainda assim, o que me importa se o cidadão é casado, separado, viúvo, se tem 1, 10 ou 20 filhos???
Obviamente essa não era a intenção. E aí que entra o maior dos erros que eu já vi o PT cometer:
O descarado preconceito sexual como apelação pra ganhar voto...

Quanta ignorância.
Se o Brasil fosse um país super moralista e tal, ainda assim seria ignorante.
Mas um lugar que é o record da parada gay, fazer esse tipo de apelo é deprimente.

Graças a Deus, eu achei isso aqui: Entrevista Suplicy e fiquei mais tranquila por saber que um dos poucos políticos que admiro nesse país, ainda tem o equilíbrio e bom senso suficiente mesmo indo contra seu partido e sua ex-mulher.

De resto... o mundo está perdido!

PS: Eu não apóio o Kassab, muito pelo contrário, esses 2 aí que ficaram, eu considero o "péssimo e o pior ainda". Mas apelação não dá.